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Teatro Amazonas
Por : Agenda Cultural de Manaus
07/08/2024 00h22
História
O principal cartão-postal da cidade de Manaus, e um dos principais Teatros do Brasil, o Teatro Amazonas, mantém viva boa parte da história do ciclo da borracha do Amazonas, época áurea da capital Manaus, conhecida mundialmente e que foi transformada até em mini séries de tv. Inaugurado no dia 31 de dezembro de 1896, o Teatro surpreende e encanta pela imponência, sendo rotineiramente palco de grandes espetáculos, até os dias atuais.
É o maior símbolo arquitetônico do Estado do Amazonas, tombado como Patrimônio Histórico Nacional em 1966, e que ainda preserva parte da arquitetura e decoração originais, no estilo arquitetônico renascentista, com detalhes ecléticos colonial português. A maior parte do material usado na construção do teatro foi importada da Europa: as paredes de aço de Glasgow , na Escócia; os lustres, estátuas, colunas e o mármore de Carrara das escadas, são italianos.
A famosa cúpula externa chama a atenção pela exuberância, composta por 36 mil peças nas cores da bandeira brasileira, importadas da Alsácia, na França.
Sempre em atividade, o Teatro é palco de diversos eventos, como apresentações de ópera, dança, orquestras sinfônicas, shows de artistas Nacionas dos mais diversos nichos; comédia, peças teatrais e apresentações culturais.
Já passaram pelo palco do Teatro Amazonas muitos artistas internacionais, entre eles, o tenor José Carreras, Roger Waters, as bandas Spice Girls e The White Stripes; assim como os brasileiros Heitor Villa-Lobos, Milton Nascimento, Ana Botafogo e Bibi Ferreira. O salão de espetáculos tem capacidade para 684 pessoas, distribuídas entre a plateia e três pavimentos de camarotes. Impossível não ficar hipnotizado com o teto côncavo, no qual estão quatro telas pintadas em Paris pela tradicional Casa Carpezot. As telas representam música, dança, tragédia e ópera. Esta última, uma homenagem ao compositor brasileiro Carlos Gomes. Ao centro, um majestoso lustre de bronze francês. Também não passam despercebidas as máscaras nas colunas da plateia, que homenageiam compositores e dramaturgos, entre eles, Aristophanes, Molière, Rossini, Mozart e Verdi.
O Pano de Boca do Teatro Amazonas é outra raridade. Foi confeccionado em 1894, pelo artista brasileiro Crispim do Amaral, e descreve o encontro dos rios Negro e Solimões.
No Salão Nobre, onde aconteciam os grandes eventos sociais da época, destaca-se a pintura do teto feita por Domenico de Angelis, em 1899, e que foi batizada de “A glorificação das Bellas Artes da Amazônia”. No interior do majestoso, há um museu com amparato de relíquias que retratam a história do Teatro e de personalidades importantes que fizeram partes que passaram e moraram no no local em décadas passadas. Há peças que ajudam a contar sua história, como as maquetes de óperas do compositor alemão Richard Wagner, concebidas pelo designer e cenógrafo inglês Ashley Martin-Davis, para as montagens do ciclo do “Anel do Nibelungo” em diferentes edições do Festival Amazonas de Ópera (FAO). São oito obras que estão expostas no segundo pavimento.
Um espaço dedicado ao Artista Amazonense Zezinho Corrêa, cantor da banda Carrapixo; o também amazonense bailarino Marcelo Mourão Gomes tem um espaço especial no museu, onde estão expostas, entre muitos outros itens, as sapatilhas com as quais se apresentou pela primeira vez no Teatro Amazonas, em 1999, com o espetáculo “Marcelo Mourão dança na floresta”. No quesito sapatilhas, também estão em exposição as de Mikhail Baryshnikov e Ana Laguna, que apresentaram o espetáculo “Três solos e um dueto”, em 2010; e de Margot Fonteyn, que esteve no Teatro Amazonas em 1975, com o The Royal Ballet.
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